Outro dia, ouvindo a linda canção “Lucky” – que fala de como o seu amor pode também ser seu melhor amigo, e de como é uma grande “sorte” encontrar alguém que te complete nesse nível – fiquei pensando nos caminhos do amor. Caminhos que, como disse uma leitora muito querida, te permitem entrar no coração de alguém sem arrombá-lo. E também no fato de que amar exige uma dose enorme de paciência e compreensão…
Há um tempo, li algo que me impressionou. O escritor Brian Weiss, defendendo a tese das almas gêmeas, dizia que as vezes uma das pessoas reconhecia o grande amor de sua vida à primeira vista, mas as vezes a outra não reconhecia… e o amor passava despercebido, mesmo tendo sido encontrado.
Eu não acredito na teoria das almas gêmeas [aquela que prega que existe uma só outra alma que te completará, como se você tivesse sido criado pela metade], acho que ela é excludente e gera mais sofrimento que alegria… afinal, se só uma alma em todo universo pode te fazer feliz, você nunca poderá se reerguer após o fim de uma história de amor.
O que eu vejo é que nossa capacidade de amar, se não nos fechamos com as decepções, só aumenta à medida em que amamos. E vai se aprimorando com os aprendizados e a maturidade. Como uma grande amiga uma vez me disse: “Quem ama, sempre sai ganhando.” O segredo é não fechar o coração e prosseguir acreditando no amor!
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