MISTÉRIOS INDECIFRÁVEIS…

Desculpem o post atípico, na maior parte do tempo tento ser uma pessoa séria… mas tem coisas que nos intrigam sem que encontremos respostas…

 

 

 

 

 

 

 

 

Já faz cerca de dois anos  que em uma festa, me deparei com isto:

 

 

 

Como pode?

Como pode?

 

Não riam de mim por ter fotografado… é que no momento, minha mente não conseguia processar o propósito de algo tão estranho!

 

Para que servia isso? Para amigas fofocarem juntas sem perder tempo? Para crianças que tinham medo de ir ao banheiro sozinhas? Demência do Designer de interiores?

 

Vai saber… falo nada!

 

O fato é que essa foto ficou guardada, até que um belo dia, navegando pela internet, uma luz se fez ao visitar o divertidíssimo blog da Elisa:

http://ela-fala-e-sai-andando.blogspot.com/2009/03/nao-ha-titulo-que-caia-bem-para-um.html

Perante tal constatação, fiquei com pena dos donos daquele banheiro…

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Filhotinhos…

Não sei se vocês sabem, mas eu simplesmente adoro cachorros! Os vira-latas, os de raça, os grandes, os pequenos… eu até evito assistir filmes que tenham esses animaizinhos, porque é choradeira na certa, passo até vergonha em quem for comigo. Meu primo Victor foi testemunha do meu drama em “Marley & Eu”.

Fumaça e Jack - por Cleide Sousa
Fumaça e Jack – por Cleide Sousa

Pois bem, tenho aqui em casa, um casal de vira-latas, muito lindinhos, do mesmo tamanho, mas de cores diferentes… cada um com sua história. O macho: Jack, foi adotado por minha família tendo sido encontrado na rua. A fêmea: Fumaça, foi um presente da nossa vizinha… e já veio com esse belíssimo nome!

Fumaça - por Cleide Sousa
Fumaça – por Cleide Sousa

São animais super engraçados… a Fumaça tem crise de identidade, não atende pelo nome; ela e Jack fazem tanto barulho muitas vezes por nada!

Jack - por Cleide Sousa
Jack – por Cleide Sousa

Esse ano, tiveram filhotinhos… só um sobreviveu, e hoje exatamente, ele faz um mês… mas o mais engraçado disso, é como essas pequenas coisas nos dizem da vida e de Deus. Eu vejo o filhotinho, correndo, latindo, todo perfeitinho em sua simplicidade, e fico pensando, como dois meses de gestação podem produzir algo tão lindo, com funcionamento perfeito, independente? Vocês podem até rir, mas fico emocionada com o cuidado que todas as coisas na natureza nos mostram e como tudo é tão perfeitamente organizado.

Filhotinho
Filhotinho

O cachorrinho é macho, e ainda está sem nome… e nós aqui em casa, estamos aceitando sugestões.

Eu e o cachorrinho
Eu e o cachorrinho

 

E você, tem ou teve algum bichinho de estimação?

ATUALIZANDO…

Muito desavisados, nós aqui em casa… descobrimos um mês depois, que o filhotinho é fêmea…

Está cada dia mais fofa, e se chama Sofia!

Estamos procurando dono, se alguém se candidatar…

lisa-2

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Visitando a Terra do Sol

Como boa turismóloga, eu amo viajar… e em 2006 me dei ao luxo de me aventurar pelas praias paradisíacas do Nordeste brasileiro. Qual destino escolhi? A linda Natal… Cidade do Sol, como dizem os anúncios de turismo.

Praia Ponta Negra - by Cleide Sousa

Praia Ponta Negra - by Cleide Sousa

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Caminhos de autotranscendência

Segundo a tradição do yoga, é necessário domar os instinto de sobrevivência, para conquistar um vivência mais espiritual, e isso se dá através da disciplina.

O Yoga clássico, codificado por Patânjali, descreve tal disciplina em oito passos… yamas, niyamas, âssanas, prânayama, pratyâhara, Dhârana, Samâdhi.

Estive refletindo sobre os YAMAS, que são princípios que regem o comportamento de quem pretende ser um yoguin realmente. Para filosofia do yoga, não basta fazer ásana (postura), pois mais que uma “ginástica” o yoga tem que ser uma filosofia de vida que permeia toda vivência do praticante.

Para mim, os preceitos simples e bem explicados, estão presentes em toda filosofia humana que deseja o bem e a paz… e certamente se praticados por todos, construiria um mundo bem mais harmônico.

Os yamas são cinco: Ahimsa, Satya, Asteya, Brahmacharya e Aparigaha.

AHIMSA – Não violência

“Quando o yoguim se firma na virtude da não violência, toda discórdia se acaba na sua presença” (YS 2.35)

ahimsa

Descrita por Patânjali através do aforismo citado, a ahimsa é a mais importante das disciplinas. É a medida que nos mostra se estamos fazendo o bem: estou violentando o outro com minhas atitudes ou falas? Estou violentando a mim mesmo com meu estilo de vida? Não se resume apenas a não machucar  o outro fisicamente, mas em ser suave na convivência com o próximo, a não violência deve se estender a todos atos, deve ser um crivo que filtra nossas ações, palavras e pensamentos. De início não é fácil, mas quando se tem em mente esse propósito, através do exercício aos poucos ele vai fortalecendo em nossas atitudes.

SATYA – Verdade

“Quando se firma na veracidade, a ação e sua fruinão passam a depender da sua vontade” (YS 2:36)

1satya

A maioria dos problemas com os quais lidamos no dia à dia, se relaciona com a inveracidade – inúmeras complicações, mal entendidos e aborrecimentos nos acometem quando não somos verdadeiros.

Quando nos propomos falar apenas do que sabemos, não iludir e mentir para os outros, nossa aura mental muda, e estamos agindo em nome do amor ao próximo. Dizer a verdade é um ato de ahimsa.

Mas é importante observarmos, que a verdade pede sabedoria… não a confundamos com uma franqueza desenfreada que se alegra em “jogar na cara do outro” o que achamos dele… a nossa verdade é relativa, e não conhecemos tão bem o universo interior do outro para julgá-lo. Se dizer a verdade pode ser uma violência em algum aspecto, devemos nos abster e praticar ahimsa. A verdade deve servir ao amor.

ASTEYA – Não Roubar

“Quando se firma no não roubar, todos os tesouros surgem a frente”. (Y.S.2.37)

asteya

Vocês já imaginaram um mundo onde cada um pudesse conquistar seus bens legitimamente sem ter que temer qualquer usurpação por parte de seu irmão? Essa é a proposta de asteya, não se apoderar de algo que não lhe pertence, nem mesmo uma idéia, uma inspiração… e lutar para conquistar honestamente o que pode ser seu. Em suma é um desdobramento de ahimsa, pois firma-se na ética de que para vivermos em paz, devemos respeitar a propriedade material, intelectual e emocional alheia. Se isso fosse osbervado, imaginem a harmonia que alcançaríamos? Ninguém cobiçaria os bens, as idéias, os amores dos outros… um mundo com menos ciúmes, inveja e competição.

BRAHMACHARIA – Castidade

“Quando se firma na castidade, adquire-se grande vitalidade.” (Y.S. 2. 38)

brahmacharya

Deve parecer caretíssimo falar de castidade em pleno século XXI, mas eu não vejo assunto mais atual a se tratar… porque o que me parece é que nossa idéia ocidental de castidade que foi deturpada, confundida com “celibato”. Castidade para o yoguin não diz respeito à negação da vida sexual, ou castração… muito pelo contrário, a troca de energias sexuais é imprescindível para a vitalidade e para saúde emocional e psíquica dos indivíduos. Brahmacharia convida-nos a respeitar nosso próprio corpo, afastando-nos da promiscuidade, que é tão nociva quando a idéia de que sexo é pecado. A palavra traduzida no “pé da letra”, seria mais ou menos “amor ao Senhor”, nos lembrando que a energia sexual e criativa que encerramos, é a mesma energia que cria mundos e sustenta a vida…

APARIGRAHA – Não Cobiçar

“Quando se firma no não cobiçar, o yoguim obtém o conhecimento de onde se verificam os seus nascimentos.” (YS. 2.39)

aparigraha

A disciplina do não cobiçar, nos treina para o desapego, um dos hábitos arraigados que mais nos fazem sofrer. Não cobiçar o que não é nosso, nos convida a estilos de vida mais simples, e a uma consciência maior que tudo passa. Não é a condenação da posse, claro que não! Mas de ter as coisas sem ser possuído por elas. Nossas conquistas devem servir para nosso conforto, alegria e bem estrar, e não para nossa escravidão.  E também nos convida a não competir com o próximo e sim buscarmos ser a cada dia melhores do que fomos ontem.

O convite do yoga, para transformar o olhar sobre o mundo e viver uma vida em harmonia, se baseia nesses pilares, assim com as falas dos grandes homens e mulheres que ensinaram a humanidade. Se todos se dedicassem, mesmo que alguns minutos para refletir sobre isso, para pensar nos móveis de nossas ações, veríamos que pequenas mudanças, fariam verdadeiros milagres…

Já pensaram nisso?

* Todos desenhos desse post são de minha autoria.

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