Ia fazer esse post ontem, mas não deu tempo…
Então, no sentimento do dia de São Valentin – dia dos namorados e do amor em vários países – vou postar esse texto, que conheço desde meus quinze anos, e continua sendo um dos meus favoritos…
Convite
Vicente Haroldo
Eu te direi minha verdade
e ouvirei a tua
Aceitarei tua realidade
Farei de tua palavra
minha palavra
Do teu canto
o meu canto
De tua lágrima
minha lágrima
De teu sorriso
meu sorriso.
Venha, vamos, partamos! Esqueçamos essa gente amarga
e sua vã filosofia.
Os homens ruins, isto é
aqueles que profissionalizam tudo
inclusive o amor.
Vamos ganhar tempo em busca
de novos horizontes.
Vamos dialogar com os pássaros
cultivar as flores
admirar as estrelas
amar o verde dos campos
o azul do céu e curtir esta tarde fogosa
que dança no espaço.
Vamos crescer na pureza dessa noite criança que não tarda chegar e
renascer com o sol da manhã que por certo virá.
Vamos construiri um tempo novo,
uma existência nossa.
E amanhã, quando o peso dos anos
marcar nossos cabelos
e enrouquecer nossa voz
Eu te direi
(com a mesma emoção de hoje)
Que te amo!
Então? Conhece esse texto? Abraçou quem você ama ontem???
17/02/2010 às 12:51
Num mundo tão frio e imediatista esse poema nos faz viajar ao intimo de nossos desejos. Uma fé que apesar de tudo persiste em continuar acreditando. Na imortalidade da alma, no infinito amor incondicional que precisamos para sermos felizes….
Quem dera se pudessemos transpor o tempo amando assim….
18/02/2010 às 14:44
“Quem dera se pudessemos transpor o tempo amando assim…” – by Yanne.
Verdade… pena que, aparentemente, não basta querer…
19/02/2010 às 18:03
“Quem dera se pudessemos transpor o tempo amando assim…”
Yanne… esse é um dos meus maiores desejos. Nesse nosso mundo imediatista, parece quase impossível cultivar um sentimento desses, cativar e ser cativado pelo ser amado, mas acho que não podemos deixar de acreditar que podemos amar sem medidas.
Josi… não desanime, você ainda encontrará seu príncipe encantado… vc vai ver!
25/05/2014 às 21:51
belíssimo poema. Pena que poucos entendam seu apelo e caminho…